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Momento Saúde

Doenças negligenciadas são foco de investimento científico

Outra frente de fomento em pesquisa tem como foco as doenças negligenciadas, como leishmaniose, malária, dengue, Chagas, esquistossomose, tuberculose, entre outras. O Ministério da Saúde preocupado com o tema criou um programa específico. Em 2003, foram R$ 3,79 milhões para 32 projetos. Em 2008, foram R$ 17,91 milhões para 72 projetos, ou seja, quatro vezes mais.

O coordenador do Programa de Doenças Negligenciadas do Ministério da Saúde, Carlos Morel, atribui esse incremento no financiamento à criação do Decit. "Antes, as agências de fomento não atendiam as prioridades das políticas de saúde, mas às prioridades dos pesquisadores", lembra.

Morel diz que o Programa vai fortalecer a capacitação institucional de regiões mais carentes, pois 30% destes recursos vão para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste, diretamente. Além disso, a nova fase da iniciativa, em 2009/10, inclui estudos sobre a esquistossomose, que antes não constava nos editais.

Hoje, os países e blocos que mais investem em pesquisas de doenças negligenciadas são os Estados Unidos, com US$ 1.250.000,00 (70%); em segundo lugar, a União Européia; em terceiro, quarto e quinto, a Inglaterra, Holanda, Irlanda, respectivamente; e o Brasil, em sexto lugar com US$ 21.970.169 (1.24%). Os grandes financiadores são geralmente os governos desses países. "No caso da Inglaterra, havia muito investimento, pois era um país colonizador da África, depois que perdeu essas colônias o interesse diminuiu", conta Morel.

Em relação ao Brasil, o coordenador do programa diz que uma das barreiras a ser ultrapassada é a articulação das universidades com as empresas privadas, para que os estudos possam gerar um produto final (medicamento). Uma das obras do PAC, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz, fará justamente essa aproximação. "Mas nos Estados Unidos, desde 1981, a Lei Bayh-Dole permitia a associação entre universidades e associações industriais para gerar patentes", critica.

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